PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS – QUAIS SÃO E PORQUÊ ACONTECEM

A grande maioria dos problemas ambientais são consequência do crescimento populacional, da expansão urbana e da atividade humana em geral – isso acontece quando não são considerados os impactos negativos dessas ações sobre o meio ambiente, comprometendo a biodiversidade local.

Entre os principais problemas ambientais globais, podemos mencionar:

  • o efeito estufa: determinados gases presentes na atmosfera absorvem o calor emitido pela radiação infravermelha, impedindo-o de se dissipar no espaço. Esse é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global;
  • as chuvas ácidas: chuvas carregadas com grande quantidade de ácidos, que são gerados a partir de poluentes resultantes da atividade humana;
  • a destruição da camada de ozônio: camada da atmosfera responsável por filtrar os raios ultravioleta que chegam à Terra emitidos pelo sol;
  • o aquecimento global – aumento da temperatura média dos mares, oceanos e atmosfera da Terra, causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa.

Consequências e combinações que potencializam os problemas ambientais

A Terra possui um sistema onde todas as formas de vida são interligadas, interdependentes, influem no ambiente e são influenciadas por ele.

Por isso, quando determinada espécie de vida da fauna ou flora é afetada, causando sua diminuição ou extinção, impacta também em outra forma de vida que dela dependem em termos de alimentação, proteção, reprodução, ou outro fator – o que acarreta um desequilíbrio no sistema. Quando um elo do equilíbrio ecológico é rompido, toda a cadeia é comprometida.

Um exemplo que nos permite enxergar a força existente no equilíbrio de um ecossistema foi o que ocorreu em 1995, no Parque Nacional de Yellowstone, Estados Unidos, que ganhou nova vida com a reintrodução de lobos no parque.

Os lobos permaneceram excluídos do parque por 70 anos. Nesse período, ocorreu um aumento descontrolável de veados, provocando redução na maior parte da vegetação existente, diminuindo também a população de outras espécies como ratos, patos, lontras, peixes, anfíbios e aves.

Com a reintrodução dos lobos, os veados, considerando o risco, começaram a evitar certas áreas do parque, que começaram a dar sinais de recuperação.

Essa recuperação trouxe de volta os pequenos animais, como os castores, que geraram habitats propícios para acolher outras espécies de vida, produzindo impactos positivos na região. Isso tudo culminou até mesmo na mudança do curso de rios existentes no local. Aos poucos, foram aparecendo mais piscinas naturais, cascatas e mudanças que favoreceram o habitat da vida selvagem.

Ao observar toda essa evolução e recuperação, ambientalistas afirmaram que “as águas mudaram e se adaptaram em resposta aos lobos, e a razão foi que a regeneração da floresta os estabilizou, deixando-os fixos em seus cursos”.

Observar os efeitos danosos que produzimos na natureza através das nossas ações já é um passo na direção para recuperarmos o meio ambiente onde vivemos, e permitir, assim, uma vida saudável a todos.