Se considerarmos todos os tipos e fontes de energia utilizadas, em 2009, o petróleo, o carvão mineral e ogás natural eram responsáveis por 86% da energia gerada no mundo.
Consideradas não renováveis, essas fontes são oriundas de matéria orgânica decomposta por milhões de anos, e especialistas alertam para a diminuição dos estoques mundiais – esse é um dos motivos da busca por fontes de energia renováveis no mundo.
Outro motivo é a necessidade de identificar e utilizar fontes de energia limpas, que eliminem ou reduzam a poluição gerada atualmente pela queima desses combustíveis fósseis; cuja emissão massiva de gases na atmosfera provoca o efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global.
Consultando dados sobre energia não renovável divulgados na Resenha Energética Nacional 2017 (base 2016), do Ministério das Minas e Energia, vemos que a participação brasileira no petróleo é 5% maior quando comparada contra a média mundial, mas menor nos demais tipos, como o carvão mineral (-21,5%), gás natural (-9,8%), nuclear (-3,4%) e outros (-0,1%).
Quando consultamos dados sobre energia renovável (biomassa e hidráulica), vemos que a participação brasileira é 29,8% superior a média mundial. Ou seja, o Brasil é atualmente um dos países que mais utiliza meios renováveis em sua matriz energética: 42,5% contra 12,7% da média mundial. E isso é extremamente positivo.
Energia renovável é aquela gerada através dos recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica (adquirida a partir do calor da terra), todas amplamente disponíveis, e que não exigem tempo para sua reposição. Contudo, nem todo recurso natural é renovável, por exemplo, o urânio, carvão e petróleo, que são retirados da natureza, mas existem em quantidade limitada.
As tecnologias de energia renovável vêm crescendo nos últimos anos, mas ainda são relativamente caras, incluindo-se aqui as usinas hidrelétricas, que necessitam de extensas áreas e alagamento para o represamento da água, causando impactos ao meio ambiente.
A China, Estados Unidos e Alemanha figuram entre os países que mais investem em energia renovável, ou energia limpa, sendo a eólica, centrais hidrelétricas, solar e biomassa as que mais receberam investimentos. O Brasil já lidera no setor de bioenergia e da produção de biocombustíveis, tendo compromisso, até 2030, de elevar a participação da bioenergia na sua matriz energética para 18%, e, da energia renovável não hídrica, para 28%