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ALÉM DAS TARTARUGAS

Durante o mês de setembro de 2019 o Brasil foi ameaçado por um problema ambiental drástico, o derramamento de petróleo nas costas e mares do Nordeste. Segundo a Marinha e a Petrobrás, a substância encontrada é petróleo puro e já pode ser localizada em todos os estados nordestinos. O presidente Jair Bolsonaro, em declarações para a impressa, diz que a ideia de ser um ato criminoso é uma possibilidade e que o inquérito ainda está em andamento.

O povo brasileiro se solidarizou nas redes sociais. Fotos do desastre, especialmente de tartarugas cobertas de óleo, chocaram os internautas e o mundo. Mobilizações para a limpeza dos locais foram feitas pelos próprios moradores em todas as praias que se encontravam manchas de petróleo. Contudo, diante de todos os acontecimentos, é importante entender que o problema vai além e que a solução está longe de ser encontrada.

Em pesquisas e apurações da extensão do ocorrido, foi encontrado manchas de óleo há mais 2 mil quilômetros das costas nordestinas. Técnicos ambientais do estado de Alagoas disseram já terem encontrado manchas sob a foz do Rio São Francisco. O governo de Sergipe já se pronunciou sobre o problema e diz estar buscando uma solução.

O impacto sobre rios e mares pode acarretar graves consequências. O risco sobre a vida marinha é alarmante. A própria população pode sofrer com reações alérgicas e queimaduras após contato com o óleo. As atividades pesqueiras também sofrerão consequências diante desta solução incerta.

Algumas pequenas medidas para a prevenção já estão ocorrendo. O Instituto de Defesa ao Meio Ambiente em Natal (Idema) já alertou a população para evitar o contato com as manchas encontradas nas praias.

Dois meses e meio se passaram após os primeiros casos nas praias nordestinas. Em atualização, já foi relatado o encontro de manchas de óleos nas praias e costas do Espírito Santo e Rio de Janeiro. É evidente que o número de lugares foi crescendo gradativamente ao longo do tempo. Foi estimado que 66% da vida marinha perto das praias estão sofrendo com o derramamento do petróleo.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o número de localidades atingidas chegou a 772. Pesquisadores apontam que o petróleo foi também encontrado em outros animais diversos como mariscos, peixes e aves.

O presidente ainda não comunicou se haverá uma medida de prevenção e limpeza para as praias e locais afetados. Em contrapartida, moradores da costa nordestina e afins estão à procura de voluntários para auxiliar na limpeza das praias. Segundo informações coletadas pelos próprios moradores, o trabalho voluntário é uma ajuda, mas ainda não é a solução.

É errado pensar que este desastre ambiental não afeta a população brasileira. Como ainda é uma situação em expansão, é importante informar e monopolizar-se sobre o acontecimento. Enquanto isso, o povo brasileiro espera uma resolução para um problema que vai além das tartarugas.

A Revita sente um enorme pesar sobre essa situação. O que fazer sobre um assunto que não se tem controle? O tempo esqueceu, mas nós não! Ainda esperamos por respostas e uma solução para este DESASTRE que vem aumentando de maneira silenciosa e gradativa.

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